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Operação da Polícia Federal no Acre
Operação da Polícia Federal no Acre

10/05/2013 09h09 - Atualizado em 10/05/2013 19h59

Operação da Polícia Federal prende secretários e empreiteiros no Acre

Entre os presos está o sobrinho do governador do Acre.
A suspeita é que aproximadamente R$ 4 milhões tenham sido fraudados.

Do G1 AC

 
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Operação G7 (Foto: Rayssa Natani / G1)Operação G7, da Polícia Federal, prende secretários e empreiteiros no Acre (Foto: Rayssa Natani / G1)

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (10) a Operação G-7, que investiga fraudes em licitações públicas. Foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão. Dentre os presos estão servidores do governo do Estado, o secretário de Obras do Estado, o secretário Adjunto de Gestão Municipal, o sobrinho do governador do Acre, além de empreiteiros.

Já foram presos o secretário de Obras do Estado, Wolvenar Camargo, o secretário Adjunto de Gestão Municipal, Assurbanipal Mesquita, o diretor de análises clínicas da Secretaria Estadual de Saúde e sobrinho do governador Tião Viana, Thiago Paiva, o ex-secretário de Habitação do Estado Aurélio Cruz, o diretor do Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Gildo César, o empreiteiro e ex-presidente da Federação da Indústria do Acre (Fieac) João Francisco Salomão, os empreiteiros Narciso Mendes Júnior, Tshuyoshi Murata e outros.

De acordo com informações da Polícia Federal, sete construtoras estavam sendo investigadas desde 2011 suspeitas de atuar em conjunto para fraudar licitações em obras públicas do Estado.

Segundo a PF, as empresas atuavam da seguinte forma: elas simulavam concorrer entre si, com a finalidade de garantir que uma deles vencesse o processo. Os concorrentes que se recusassem a fazer parte do esquema eram eliminados pelo grupo ainda na primeira fase, a de habilitação.

Os envolvidos na organização criminosa devem responder pelos crimes de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, formação de quadrilha e desvio de recursos públicos.

A operação é realizada nos municípios de Tarauacá e Rio Branco e conta com o apoio de 150 agentes federais.

Procurado pelo G1, o advogado de defesa de Thiago Paiva, Odilardo Marques, disse que só se pronunciará após ter acesso ao inquérito. A reportagem está tentando entrar em contato com os demais advogados dos suspeitos.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que o secretário de Gestão Municipal foi preso durante a operação G-7, da Polícia Federal. Na verdade, o preso na operação foi o secretário Adjunto de Gestão Municipal, Assurbanipal Mesquita. O erro foi corrigido às 14h28.)