EUA: 'Paredes ficaram achatadas como panquecas', diz autoridade após tornado
Segundo autoridades meteorológicas americanas, a tormenta que atingiu Moore, em Oklahoma, estava na primeira categoria da Escala Fujita, com ventos de ao menos 322 km/h
Equipes de emergência trabalham em busca de sobreviventes no cenário de devastação deixado por um forte tornado que atingiu na segunda-feira Moore , um subúrbio de Oklahoma, no sul dos Estados Unidos.
Segunda: Enorme tornado causa destruição em Oklahoma
Revisão: Oklahoma busca sobreviventes e revisa número de mortos
Brasileiro afetado por tornado: Em cada esquina tem gente oferecendo ajuda
De acordo com o mais recente balanço das autoridades, 24 mortes foram confirmadas , incluindo crianças que estavam em uma escola destruída pela tempestade com ventos de mais de 320 km/h. Relatos iniciais chegaram a apontar mais de 90 mortes.
"Nos trancamos no porão quando vimos o tornado chegando", contou Ricky Stover, morador de Moore, que conseguiu escapar pouco antes de ter sua casa destruída pelo tornado. "O barulho foi só aumentando e, de repente, a força do vento arrebentou o trinco e só sentimos vidros e todo o resto voando na nossa direção", acrescentou. "Pensamos que fôssemos morrer."
Mais de 120 pessoas foram hospitalizadas após a passagem do tornado, que durou 45 minutos e tinha mais de três quilômetros de diâmetro. Segundo autoridades meteorológicas americanas, a tormenta estava na primeira categoria da Escala Fujita, com ventos de ao menos 322 km/h.
Busca: Após tornado em Oklahoma, pais desesperados procuram seus filhos
As crianças que morreram estavam na Plaza Tower Elementary School, que foi completamente destruída pelo tornado. "A escola foi completamente devastada. As paredes ficaram achatadas como panquecas", afirmou à BBC o vice-governador do Estado de Oklahoma, Todd Lamb.
Estado de emergência
Segundo Alastair Leithead, jornalista da BBC em Moore, apesar da ocorrência de tornados ser comum na região, muitas pessoas não têm porões em suas casas e acabam sem ter para onde fugir. "A escola, por ter uma estrutura sólida, com paredes de tijolos, parecia ser um lugar seguro. Mas, quando o teto saiu voando, todo o resto veio abaixo", afirma Leithead.