Menu | Portal Alvorada, Portal de Noticias da BR-429 |
|
2 |
�Previsão do tempo
Brasil
31/01/2016 15:49 h
Adolescente assassinou a criança com golpes de enxada dentro de um cemitério em Diadema, no ABC
Um adolescente de 14 anos matou um menino de 10 por conta de um celular, em um crime macabro e cruel. O menor ainda tentou ocultar o corpo dentro de um caixão no cemitério. O caso ocorreu quarta-feira (27) em Diadema, na Grande São Paulo e foi esclarecido ontem pelo 4 Distrito Policial da cidade.
O delegado Miguel Ferreira da Silva afirmou que Gustavo Garcia dos Santos desapareceu no Jardim Monte Líbano, Zona Sul da capital, limite com Diadema – os garotos foram vistos pela última vez saindo de um campinho de futebol. Os dois moram próximos, mas teriam se conhecido naquele dia.
Preocupada com o desaparecimento, a família de Gustavo procurou a polícia. O adolescente foi indicado por amigos do garoto. Procurado, o assassino deu várias versões para o caso. Em uma delas, afirmou que os dois foram até o Terminal de Diadema, mas chegando ao local, cada um foi para um lado – imagens de câmeras de segurança, entretanto, mostraram os dois garotos juntos.
Ao ser questionado sobre a falsa história, o garoto de 14 anos disse que o “amigo” havia sido sequestrado. Depois, inventou outra história: eles teriam ido nadar em uma a represa de Diadema, onde Gustavo morreu afogado.
“Ele chegou a dizer que não informou a morte para a família da criança com medo de acharem que ele tinha matado Gustavo. Estava claro que algo tinha acontecido”, afirmou o delegado.
Ao ser levado à represa, o menor não soube dizer onde teria acontecido o afogamento e acabou confessando o crime. Ele contou que pediu o celular de Gustavo e como ele se negou a entregar o aparelho, o convenceu a ir com ele até o cemitério. Lá praticou o crime com golpes de machado.
No cemitério/ Depois de assassinar Gustavo, o adolescente levou o corpo da vítima até uma caçamba onde são colocados caixões velhos para serem incinerados. Ele deixou o corpo em uma urna preta e depois colocou outras caixas por cima.
“Nós chegamos horas antes de esses caixões serem destruídos. O adolescente tinha conhecimento do que acontecia nesse setor do cemitério. E não demonstrou arrependimento”, disse o policial. Ele foi levado à Fundação Casa. Gustavo foi enterrado neste sábado (30).
Fonte: diário de S.Paulo