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Morre Dirce Camargo, a mulher mais rica do Brasil
Morre Dirce Camargo, a mulher mais rica do Brasil

Morre Dirce Camargo, a mulher mais rica do Brasil

Controladora da Camargo Corrêa desde 1994, empresária tinha fortuna de US$ 13,8 bilhões

Vitor Sorano - iG São Paulo | - Atualizada às

 

 

Divulgação
Fábrica da Cimpor na África do Sul: cimenteira portuguesa foi um dos últimos negócios do grupo

 

 

Dirce Camargo, considerada a mulher mais rica do Brasil e viúva do fundador da Camargo Corrêa, Sebastião Camargo, morreu neste sábado (20) em sua casa, aos 100 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do grupo.

Segundo o ranking da revista Forbes, Dirce detinha a quarta maior fortuna do Brasil, com US$ US$11,5 bilhões, atrás apenas de Jorge Paulo Lemann (US$17,8 bilhões), da 3G Capital (controladora da InBev), Joseph Safra (US$ 15,9 bilhões), fundador do banco que leva seu sobrenome, e Antônio Ermírio de Moraes (US$ 12,7 bilhões), do Grupo Votorantim. Dirce estava à frente de Eike Batisa (US$ 10,6 bilhões), do império liderado pela petrolífera OGX.

A empresária era a 87ª pessoa mais rica do mundo, segundo a Forbes e, em 2000, foi uma das únicas 12 mulheres a constarem da lista de de bilionários da publicação.

Já no ranking da agência Bloomberg, Dirce aparecia na última sexta-feira (19) como a segunda pessoa mais rica do Brasil, atrás apenas de Lemann, com uma fortuna de US$ 13,8 bilhões. O montante lhe garantia a 62ª posição mundial.

Conglomerado

Dirce herdou a Camargo Corrêa em 1994, com a morte do fundador, Sebastião Camargo. Após um curto período à frente do conselho de administração, deixou o comando nas mãos de uma equipe de gestores da qual fazem parte, hoje, seus dois genros.

O conglomerado detém a terceira maior construtora do Brasil, 17% da CCR (rodovias), 24,4% da CPFL (eletricidade), quase 95% da Cimpor (cimentos) e o controle da Alpargatas – fabricante das sandálias Havaianas.

De acordo com a Bloomberg, o faturamento do grupo foi de US$ 8,6 bilhões em 2011, dos quais 30% foram garantidos pela construtora Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), cujo capital foi fechado em 2012.

Com a morte de Dirce, as ações da Morro Vermelho, a holding do grupo, passam definitivamente para o controle das filhas do casal Camargo – Regina, Renata e Rosana. Os títulos já estavam distribuídos igualitariamente entre as três, de acordo com a Bloomberg, mas Dirce mantinha algumas ações com direito de usufruto até sua morte. 

Renata e Regina são representadas na empresa por seus maridos, Luiz Roberto Ortiz Nascimento  e Carlos Pires Oliveira Dias, que fazem parte do conselho de administração. O marido de Rosana, Fernando Arruda Botelho, morreu em um acidente aéreo em 2012.

Fundada em 1939, a Camargo Corrêa participou de inúmeras obras de grande porte no Brasil, como a Ponte Rio Niterói, a Rodovia Transamazônica e a construção de Brasília. Em 2011, contava com 58,4 mil funcionários e, atualmente, participa da construção das usinas de Belo Monte e Jirau.