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09/05/2013 14h05 - Atualizado em 09/05/2013 14h05
Larissa Matarésio Do G1 RO
A jovem de 19 anos Débora Galusso foi presa na quarta-feira (8) suspeita de praticar estelionato, chamado pela suspeita de ‘golpe da baluda’, em Porto Velho. Débora já foi presa pelo mesmo crime em Manaus (AM) e havia outro mandado de prisão preventiva contra ela, naquele estado. Uma vítima do golpe registrou ocorrência e o carro onde a suspeita estava foi reconhecido por policiais.
Como funcionava o golpe
A suspeita contou que, com a ajuda de uma comparsa, ganhava a confiança da vítima e depois a furtava. “Eu estava sempre bem arrumada, maquiada. É fácil conseguir a confiança das pessoas, ainda mais quando a ganância ajuda”, relata Débora.
O golpe era aplicado em bancos e saída de casas lotéricas. As mulheres ficavam do lado de dentro, controlando o movimento da agência e observando quem sacava mais dinheiro e estava propenso a cair no golpe.
A dupla escolhia a vítima e fingia deixar cair um maço de dinheiro. A vítima acabava recolhendo o dinheiro e era envolvida pelas mulheres com a promessa de uma recompensa. De acordo com a suspeita, o maço de dinheiro era falso. Débora, então, pedia para a vítima acompanhá-la até um escritório onde realizaria o pagamento da recompensa e a apresentaria a um suposto chefe.
"Quando eu entrava em um local, que podia ser um escritório ou consultório, eu deixava a comparsa com a vítima, que ganhava a confiança dela. Quando eu retornava, dizia que apenas um poderia subir por vez para pegar o dinheiro da recompensa. Então a comparsa falava para a vítima: 'vai lá você, pega a minha parte' e eu dizia: 'ela está confiando em você, deixa a sua bolsa ou alguma garantia com ela de que você vai voltar'. E normalmente a vítima deixava a bolsa quando ia buscar o dinheiro e era nessa hora que a gente furtava", relata Débora.
Prisão
De acordo com a polícia, após a denúncia de uma vítima, a suspeita e outras três pessoas foram presas na tarde de quarta-feira (8), depois que a polícia localizou o carro em que Débora estava quando aplicou o golpe em uma agência bancária da capital.
A vítima compareceu à Central de Flagrantes e reconheceu Débora, que será encaminhada à Penitenciária Estadual Feminina, em Porto Velho, onde ficará à disposição da Justiça. A mulher que agia com Débora pagou fiança e foi liberada. Os outros dois homens detidos foram liberados por falta de provas.