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Morte de quatro bovinos por raiva
Morte de quatro bovinos por raiva

14/05/2013 10h45 - Atualizado em 14/05/2013 11h13

Morte de quatro bovinos por raiva deixa Idaron em alerta no estado

Mortes acorreram em Jaru e Mirante da Serra. Animais devem ser vacinados.
Em abril, a Idaron confirmou a morte de nove animais em Porto Velho.

 

Ivanete Damasceno Do G1 RO

 
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Raiva bovina é detectada em propriedade rural de Porto Velho (Foto: Reprodução/TV RO)
Após morte de gados infectados por raiva bovina,
Idaron fica em alerta (Foto: Reprodução/TV RO)

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) está em alerta após registrar a morte de quatro animais infectados com raiva transmitida, possivelmente, por morcegos hematófagos, em Jaru e Mirante da Serra. Em abril deste ano, nove animais morreram em uma propriedade rural de Porto Velho, na linha 32, distante 30 quilômetros da capital. A doença não tem cura, segundo a Idaron.

Ney Carlos Dias de Azevedo, coordenador do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros, explica que devido a presença constante de morcego hematófago – aquele que se alimenta de sangue – não há como erradicar a raiva nas áreas rurais de Rondônia. “A única forma é a prevenção. Mesmo não sendo obrigatória, a vacinação é recomendada devido a população de morcegos hematófagos no estado”, diz Azevedo.

No estado, existem cerca de 12 milhões de cabeças de gado, mas apenas no município de Costa Marques a vacinação contra raiva em herbívoros é obrigatória desde 2007. “Nos outros municípios a situação é controlada, mas sempre acontecem registros de contaminação”, diz.

O coordenador ressalta que a Idaron estimula a vacinação dos animais e a declaração ao órgão para que haja o controle das áreas de risco. “Após a contaminação de um animal, todas as propriedades numa margem de 12 quilômetros são obrigadas a vacinar o rebanho”, afirma Azevedo que ressalta que os primeiros sintomas aparecem de três a 12 semanas após a contaminação do animal.

Segundo a Idaron, durante a investigação de um caso suspeito, o veterinário do órgão vai à propriedade para analisar o animal, mas a confirmação só pode ser feita após a morte. "A análise é feita no cérebro do exemplar infectado com a doença. Além da inspeção no rebanho, também é avaliada a comunidade de morcegos hematófagos nas proximidades da propriedade rural", explica. Para fazer a verificação, técnicos preparam armadilhas de captura dos morcegos.

A raiva é uma doença que gera prejuízos apenas para o produtor rural, segundo Azevedo. A transmissão acontece através da saliva ou do sangue do animal. “O bovino é um hospedeiro final. Não há transmissão para o ser humano, a não ser acidental na hora em que acontece a manipulação”, garante o coordenador. As pessoas que manipulam ou têm contato com os animais devem ser vacinadas pelo menos uma vez ao ano.