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Designer foi torturada e assassinada
Designer foi torturada e assassinada

Polícia / Vilhena
Designer foi torturada e assassinada, confirma Polícia Civil
Terça, 07 de Maio de 2013 - Atualizado em 21h15min

A motivação e autoria do crime ainda não estão definidas

De acordo com o delegado regional da Polícia Civil Fábio Campos, a designer Abla Ghassan Rahhal da Cunha foi morta por estrangulamento. Laudos do IML colocam por terra a possibilidade de suicídio. "Há pelo menos dez pontos que sustentam a argumentação que a moça foi assassinada e que o autor do ato mudou a cena do crime para forjar o suicídio", explicou.

Campos tem trabalhado intensamente junto com o delegado responsável pelo inquérito, Lincoln Mizuzaki para esclarecer o caso que é considerado complicado. "Avançamos bastante nos últimos dias, mas ainda é precipitado estabelecer a autoria do crime. No entanto, acredito que nos próximos dias teremos novidades neste sentido", declarou.

O delegado também afirma que Abla sofreu tortura, mas não houve violência sexual. "Ela tem ferimentos pelo corpo, inclusive um hematoma no rosto que foi causado por um soco", detalha. Outro ponto frisado diz respeito às marcas da corda no anteparo em que ela foi colocada. "Há um desgaste grande tanto na corda quanto no suporte em que ela foi posta, indicando que o corpo foi levantado várias vezes até ser colocado na posição em que a perícia o encontrou".

Fábio Campos também disse que não foi encontrado no local nenhum resquício de drogas, e que arquivos da vítima foram vasculhados, caso de contas em redes sociais e e-mails, também não sendo achados indícios que apontem para adultério. Da mesma forma, não há nada que indique que Abla estivesse deprimida a ponto de querer acabar com a própria vida. "Ela esteve online no Facebook até as duas horas da madrugada em que foi morta", afirmou o delegado. Outro fator importante revelado pela perícia é a hora provável da morte, estabelecida entre 2h30m e 4 horas.

A filha da vítima foi ouvida pelas autoridades, e conta que não viu nada até encontrar o cadáver da mãe. O marido, que disse ter dormido na boléia de um caminhão estacionado em frente a casa também disse em depoimento que desde as 19 horas do dia anterior ao crime não viu Abla, mas se contradisse em depoimento.

A motivação e autoria do crime ainda não estão definidas, por isso o delegado prefere não fazer nenhum tipo de referência a tais fatores. Ele disse que o marido garantiu em declaração apresentada pelo advogado estar à disposição das autoridades e que não vai fugir.

A polícia tem mais um mês para a conclusão do inquérito. Apesar do prazo, Campos sugere que haverá novidades em breve, "e se for necessário tomaremos medidas de restrição ou até mesmo pedido de prisão nos próximos dias", encerrou.

Autor: Extra de Rondônia
Fonte: Extra de Rondônia