De janeiro a maio deste ano, 45 pessoas foram assassinadas em Porto Velho, destas, seis vítimas eram mulheres, o que corresponde a 13% dos homicídios registrados na capital. Cerca de 80% dos crimes tem relação coma violência doméstica como espancamentos, ameaças e agressão psicológica, mas a maioria das vítimas não denunciam o agressor porque dependem dele, de acordo com Fabiano Pegorado, juiz titular do juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher. A maioria dos casos de violência tem relação com drogas e álcool, diz juiz.
O último crime contra mulher, registrado na capital, ocorreu na Rua Espírito Santo, Zona Sul da Porto Velho. Rosenilda Rodrigues do Nascimento, de 41 anos, foi assassinada, pelo marido, a golpes de chave de fenda. A vizinha de Rosenilda, Raimunda Guitarres, dona de casa, se diz abalada coma morte da amiga. “É uma morte que a gente não esperava, não acreditei”, disse Raimunda.
Casos em que o agressor deve manter distância da mulher é expedido uma medida protetiva. De janeiro a 17 de maio deste ano foram determinadas judicialmente mais de 400 medidas protetivas contra pouco mais de 250 no mesmo período do ano passado. No caso do descumprimento o homem pode até ter a prisão preventiva decretada.