terça-feira, 13 de agosto de 2013 jarunoticia
Por volta das 11h desta segunda-feira (12) foi realizado a sessão ordinária onde se julgou a prestação de contas do prefeito municipal referente ao ano de 2010 a qual não foi aprovada a prestação de contas, em decorrência disso, a matéria será levada a Comissão de Constituição e Justiça, onde o Prefeito poderá ter seus direitos políticos suspensos. Durante a sessão os ânimos se exaltaram e, ouve bate boca entre os vereadores.
Havia rumores que cerca de três ônibus, chegaria à Câmara de vereadores, para tentar impedir que a sessão acontecesse a Policia Militar manteve-se alerta com efetivo reforçado. Porém, apesar da casa estar lotada, a sessão aconteceu normalmente.
Algumas pessoas levaram cartazes com frases referindo-se a questão das diárias e, do projeto 011 que foi vetado pelos vereadores que alegaram falta de esclarecimento por parte do executivo municipal. O Projeto que trazia recursos para o EJA (Educação Jovens e Adultos) foi posto em votação, mais, segundo os vereadores, devido à falta de informação sobre o projeto, resolveram votar contra. Os vereadores que votaram contra explicaram a população que enviaram ao executivo, ofícios pedindo esclarecimentos sobre o projeto e não foram atendidos, uma vez que neste mesmo projeto era pedida a aquisição de um veículo para o Conselho Tutelar, outro fator questionado pelos vereadores seria as devoluções do dinheiro feitas aos órgãos de origem.
Ao descobrir que o veículo já havia sido comprado por outros meios, os vereadores optaram pelo desmembramento do projeto que não foi aceito, gerando o impasse.
A presidente que não compareceu na primeira sessão extraordinária, ao final, atropelou a lei orgânica do município e quis nomear a comissão que apuraria suas irregularidades. O vereador Erasmo Junior foi ao microfone e falou se sentir envergonhado ao ver a atitude da Presidente da Casa de Leis, e com pulso firme se mostrou contra a exigência imposta pela Presidente. Com o impasse gerado, deu inicio a um bate boca na tribuna, o vereador Arquiles Camargo, usou de sua experiência e falou para a presidente que todos os procedimentos legais haviam sido seguidos, e, que a Presidente estava na Câmara mais se recusou a participar da sessão, que votou e elegeu a comissão especial assim como mando o regimento interno, “a comissão tem que ser votada e não nomeada”, disse o vereador.
Ao final da sessão, houve começo de bate boca nos corredores, alguns moradores dos assentamentos exigiam a solução do impasse gerado na questão do projeto 011. Os vereadores se reuniram com algumas pessoas juntamente com o prefeito Lima em postas fechadas, para tentarem chegar a um consenso, o prefeito Lima disse que entregaria a chave do executivo caso houvesse alguma irregularidade no projeto 011, o vereador Arquiles contestou dizendo que como ele prometeria uma coisa que ele não tem coragem de cumprir, deu início a um intenso bate boca e troca de agressões verbais.
fonte: agenciadenoticia Visualizar Impressão